Continuando...
Cheguei perto dela, e antes que eu dissesse algo ela virou e olhou diretamente para mim e depois para a menina em meu colo.
- Filha! Ainda bem que eu te achei. Sua menina sapeca. Onde você estava? Eu te procurei tanto... – enquanto fala, ela pega a sua filha no colo e abraça.
Depois a menina aponta para mim e fala:
- Mãe, foi ela que me achou. – e sorri.
- Brigada minha linda por você ter achado ela e me procurado.
Eu sorri e disse:
- Não deixaria a sua filha sozinha, ela estava chorando muito. Perguntei para ela o que tinha acontecido, e ela me falou que tinha se perdido da senhora. – olho para a menininha no colo dela e ela sorri para mim. – Ai eu falei para ela não chorar mais, que eu iria te achar.
- Brigada querida! – ela te abraça.
- De nada senhora.
- Senhora não! Pode me chamar de Erin.
- Tudo bem, Erin. – Dou uma risadinha de canto.
- (seuapelido), toma a sua pipoca. – a menininha da um sorriso e me entrega a pipoca.
Tinha até me esquecido que vim aqui no supermercado para comprar a pipoca. Mas de jeito nenhum posso esquecer... Se não a minha mãe é capaz de me matar! Pego a pipoca de sua mão e sorrio.
- Brigada linda.
Ela sorri para mim. No mesmo instante o celular de Erin toca, ela tira da bolsa e olha para a tela do celular.
- Tenho que atender. Você pode olhar ela para mim?
- Claro!
Eu pego a menina de volta em meu colo e olho para Erin. Erin está conversando no celular. Não está completamente normal, parece que está nervosa. Com a menina em meu colo, vou andando pelo corredor e vendo algumas prateleiras. Começo a conversar com ela:
- Então linda, você está melhor que encontrou a sua mãe?
- Estou sim. – ela começa a olhar para os shampoo da Barbie e de outros desenhos.
Eu estou olhando para os shampoo também, mas de repente eu escuto Erin falar sobre uma empresa chamada “Computation PC”. Esse nome não é tão comum aqui na cidade, mas quando alguém o cita quer dizer que é sobre a empresa em que o meu pai trabalha. Como é o nome da empresa, vou querer saber do que se trata. Tenho certeza que ninguém ficaria parado, iriam querer ouvir sobre o que ela está falando. Então presto atenção na conversa de Erin. Erin fala:
- Eu gostaria que você pudesse ir em casa para arrumar o meu computador. Aconteceu alguma coisa nele que agora, ele não liga mais... – o cara que está na outra linha deve ter falado que não dá para ir hoje. Então Erin fica mais nervosa. – Eu preciso que vocês venham em casa hoje! Para arrumar. Faz 1 semana que eu estou esperando vocês aparecerem em casa, mas NADA de vocês!
Então logo perco a atenção, porque a menina está me chamando. Peraí! Eu ainda não me dei conta que eu nem perguntei o nome dela... (seunome) você está louca? Pergunta logo, está esperando o que?
- (seuapelido), você gosta dela? – e ela aponta para a Barbie na embalagem do shampoo.
- Gosto sim! Quando eu tinha a sua idade, eu adorava brincar com elas. Eu acho que parei completamente de brincar faz uns 2 anos. Mas eu tenho saudade! E você gosta? – sorrio para ela.
- Gosto! – então ela pega o shampoo e fica brincando.
- Linda, como você chama?
- Jazmyn, ou Jazzy.
- Que lindo o seu nome! – Estou com ela em meus braços ainda, e ela está começando a pesar. Na minha mão ainda está a pipoca, não posso esquecer dela.
Continua...
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