Continuando...
Adoro ver crianças dormirem. É tão fofo! Acordo do meu pensamento e fecho o livro. Vou até Jazzy e arrumo-a no berço. Dou um beijo em sua bochecha e depois sorrio sozinha. Não sei por que fico sorrindo toda hora, é estranho. Mas eu tenho uma opinião sobre isso, e acho que ela está certa. Estou sorrindo, porque estou feliz. Feliz de estar aqui nesse exato lugar, trabalhando de babá para essas duas crianças lindas, Jaxon e Jazzy. Faz pouco tempo que os conheço, mas parece que faz uma eternidade. Olho para Jazzy que está deitada no berço à minha frente e depois olho para o chão. Começo a andar olhando para os meus pés, até que chego à prateleira branca em que estão os livros. Com o livro em minha mão, coloco-o no mesmo lugar em que o peguei. Distancio-me da prateleira, e vou andando em direção à porta do quarto da Jazzy que da para o corredor. Ela está totalmente aberta. Então, encosto-a. Olho para trás e vejo Jazzy dormindo. Sorrio. Vou andando até a porta do quarto da Jazzy que da para o banheiro. Chegando perto, apago a luz do quarto da Jazzy e vou até o banheiro. A luz do banheiro está acesa, então não preciso acender. No banheiro, tiro a toalha que está enrolada em mim e coloco em cima da pia. Distancio-me da pia e vou andando até o quarto do Jaxon. Enquanto vou andando, fico reparando no banheiro. O chão dele não está molhado, mas também não está seco e a água da banheira já desceu. Só da tempo de pensar nisso pois, quando me dou conta, já estou na frente da porta do quarto do Jaxon. Entro no quarto sem fazer barulho. Vou até o berço. Espio dentro dele, para ver se o Jaxon já está dormindo. Sorrio. Ele está dormindo como um ANJO, igual a Jazzy. Eles são irmãos, pelo menos tem que ter alguma coisa em comum. Dou uma risadinha. Como eu posso falar tantas coisas idiotas? Meu Deus! Paro de pensar nisso. Saio de perto do berço e vou na direção da porta do quarto do Jaxon, que da para o corredor. O quarto está escuro, pois a luz está apagada. Não posso acender na cara dele, isso é falta de educação. Então vou andando com a mão na frente do corpo, para não trombar em nada. Chego em frente a porta, abro-a e saio do quarto. Agora estou no corredor. Olho para trás e vejo uma porta fechada, mas a luz está acesa. Deve ser o “Cantorzinho” que está lá. Reviro os olhos e vou andando pelo corredor. Desço as escadas e vou até a sala. Tenho que ligar para a minha mãe vir me buscar. Mas da onde eu ligo? Meu celular não está funcionando mais. Olho para a sala inteira, mas não acho nenhum telefone. Paro de olhar para a sala. Estou com medo.
- Oi – uma voz rouca e grossa fala.
Fico paralisada, sem me mexer. O medo toma conta do meu corpo. Quem será que está falando isso? Não tem ninguém na casa, a não ser as crianças e o “Cantorzinho”. Respiro fundo e me viro.
- Oi. – falo com a voz tremula.
A pessoa é um homem que aparenta ter uns 45 anos. Ele está usando roupa social, igual de segurança.
- Me desculpe se eu te assustei. Não tive a intenção. É que eu estava lendo um livro aqui na sala de jantar e ouvi um barulho, resolvi ver o que era... E é você. Você que é a nova babá?
Olho para baixo. Dou um sorriso.
- Sou sim. – falo com a voz mais calma.
- Ah, sim. Me desculpe se eu não me apresentei. – ele fala chegando mais perto. – Eu me chamo Raine. Sou o segurança noturno da casa. – olho para ele. Ele agora está na minha frente, com a mão esticada para eu aperta-la.
Aperto a sua mão e falo.
- Prazer. Eu me chamo (seunome).
- Prazer. – ele sorri. – Então... Você está procurando alguma coisa?
Ele está olhando diretamente para mim.
- Eu estou procurando um telefone. Porque o meu celular caiu na banheira. – dou uma risadinha.
- Caiu? Como assim? – ele pergunta assustado.
- É uma longa história. – sorrio.
- Ah, sim. Então, telefone... Ele fica aqui. – ele começa a andar para a sala de estar, e eu começo a segui-lo.
Ele fica de frente para uma mesinha de canto. Lá está o telefone. Não acredito que eu não consegui acha-lo. Estava na minha frente o tempo todo. Acho que não estou enxergando muito bem.
- Ah, Brigada. – sorrio.
- De nada. – ele sai da frente do telefone.
De frente ao telefone, começo a discar um número por vez. O telefone é com fio. Então não posso sair andando com ele na mão. Tenho que ficar de pé. O telefone começa a chamar. Penso que ninguém vai atender, até que ouço uma voz.
- Alô? – é a voz doce da minha mãe.
- Oi mãe! Tudo bem? – falo feliz.
- Tudo sim e ai?
- Tudo bem. Mãe, você pode me buscar?
- Já? Posso sim. – a voz dela é de espanto.
- Já mãe? Agora são... – tento procurar alguma coisa para ver as horas, mas não acho nada. Coloco a mão no bolso para pegar o meu celular, mas lembro que ele está quebrado.
- Agora são 21h02min. – Raine fala.
Não sei porque ele respondeu. Acho que deve estar ouvindo a minha conversa. Mas não ligo para isso. Até que ele me ajudou.
- Agora são 21h02min, mãe.
- Ah, passou rápido a hora. Já estou indo te buscar ok?
- Ok. – minha voz é de felicidade. – Beijos.
- Beijos. Tchau.
- Tchau mãe. – depois que termino de falar, coloco o telefone na base e ele desliga.
Continua...
Obs: Desculpa a demora. E obrigada pelos novos leitores e pelos comentários que eu peço. Com 3 comentários eu posto (: Brigada :*
ta otima.continua...
ResponderExcluirContinua Gabi to amando *--*
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